Resumo da Carteira em Julho
Julho foi um mês ruim para os meus investimentos, a carteira encerrou o período com uma queda de -2,09%, sendo impactada pelo noticiário externo e interno.
Aqui no Brasil, o destaque ficou para o chamado “tarifaço”,
com a imposição de tarifas de 50% pelos Estados Unidos, o mercado esperava uma
postura mais conciliadora, porém o governo optou por ampliar o crédito aos
setores impactados, essa ação intensificou a polarização política para as eleições
de 2026 e deixou em segundo plano a questão fiscal. Atualmente, a dívida
pública brasileira representa cerca de 76,6% do PIB, com tendência de
crescimento e não vemos iniciativas para que o problema fiscal seja contido.
Sobre a economia global, o crescimento mundial mostrou
sinais de desaceleração, pressionado pelas tensões comerciais (tarifas dos USA),
incertezas fiscais em várias regiões e desaceleração clara da China, apesar
disso, o mercado dos Estados Unidos segue subindo, o S&P 500 avançou 2,2%,
renovando recordes históricos, enquanto o “índice do medo” (VIX) permaneceu
baixo, sinalizando menor aversão ao risco.
Abaixo, segue o histórico consolidado de rentabilidade da
carteira comparado ao CDI:
Destaques do mês:
Fleury (FLRY3) – Subiu +10,22% no mês com a notícia que poderia
ocorrer uma fusão com a Rede D’Or.
Nike (NKE) – A ação valorizou +7,93%, demonstrando que
estava muito descontada e que desde o mês de junho vem uma forte recuperação.
Banco do Brasil (BBAS3) – Teve uma queda expressiva de
-10,82% no mês, sendo pressionado pelo aumento da inadimplência no setor do
agronegócio e pelas expectativas negativas em relação aos resultados do segundo
trimestre.
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